POR TODA ETERNIDADE
Estás longe de mim faz muito tempo.
Dói, mas não me sinto sozinho,
porque você habita em mim
como mistério em oceano.
Não te escrevo,
e talvez seja por isso
que ainda cultivo flores—
mesmo quando o perfume e as cores
somem dos olhos, escorrem no suor das mãos.
Faz tempo.
Não precisas olhar.
Foste, e ainda és, erradia.
Mas aquela pintura no Louvre
eternizou nosso café da manhã.
Não me esqueço, e talvez seja por isso
que Deus fez mais vida após a morte:
por saber que seria desumano
te perder da memória por toda a eternidade...
Faz tempo.
Não precisas olhar.
Foste, e ainda és, erradia.
Mas aquela pintura no Louvre
eternizou nosso café...
Faz tempo.
Não precisas olhar.
Foste, e ainda és, erradia.
Mas aquela pintura no Louvre
eternizou nosso café da manhã...
Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 01/05/2025